@MASTERSTHESIS{ 2025:555877738, title = {Desenvolvimento de hidrogéis com o argilomineral Laponita para liberação controlada de sulfadiazina de prata}, year = {2025}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5225", abstract = "As lesões cutâneas configuram um relevante problema de saúde pública global, devido às diversas etiologias e ao elevado risco de infecção por microrganismos. O tratamento convencional envolve o uso de produtos como o creme dermatológico contendo 1% de sulfadiazina de prata (AgSD), reconhecida por sua ação antimicrobiana. No entanto, sua baixa solubilidade e a necessidade de reaplicações frequentes podem ocasionar desconforto, dor e baixa adesão ao tratamento. Como alternativa, sistemas de liberação controlada utilizando nanocarreadores à base de argilominerais têm sido investigados, destacando-se a Laponita® (LAP), um filossilicato sintético em forma de nanodiscos, capaz de formar géis e aprisionar substâncias entre suas camadas. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo desenvolver hidrogéis de LAP para liberação controlada de AgSD. Foi preparado hidrogel contendo 3,8% de LAP e em seguida foi realizada a incorporação de AgSD, a fim de se obter hidrogéis com 1 e 1,2% do fármaco. Posteriormente as amostras, junto ao creme comercial contendo 1% de AgSD, foram submetidas as análises reológicas, estrutural, térmicas e microbiológicas. A adição da AgSD reduziu a espalhabilidade dos hidrogéis, favorecendo sua aderência à pele e o controle na liberação. A análise reológica indicou que o hidrogel com 1% de AgSD apresentou propriedades mecânicas mais equilibradas e maior conformidade a superfícies irregulares. Ambos os hidrogéis demonstraram estabilidade térmica superior ao hidrogel de LAP. Estruturalmente foram evidenciadas interações expressivas entre LAP e AgSD, notadamente no hidrogel com 1,2% de AgSD, sugerindo o aprisionamento do fármaco pela matriz argilosa. Os ensaios de liberação em células de Franz indicaram perfis de liberação controlados para ambas as formulações, com destaque para o hidrogel contendo 1% de AgSD, que manteve uma liberação controlada na mesma concentração do creme comercial. Os hidrogéis também apresentaram atividade antimicrobiana significativa frente a Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli, nos ensaios de concentração inibitória mínima, concentração bactericida mínima e antibiofilme, com desempenho mais equilibrado observado para a formulação de menor concentração. Dessa forma, os hidrogéis de AgSD desenvolvidos demonstraram potencial promissor para futura aplicação clínica em lesões cutâneas, especialmente aquele contendo 1% de AgSD, embora estudos adicionais sejam complementares para validar sua eficácia e segurança em modelos biológicos mais amplos.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - PPGCF}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }