@MASTERSTHESIS{ 2025:1401609686, title = {Detecção de casos novos de Hanseníase na Paraíba de 2018 a 2022: análise da distribuição espacial, perfil geral dos afetados e dos indivíduos com incapacidades físicas}, year = {2025}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5239", abstract = "Introdução: A Hanseníase, uma das doenças mais antigas do mundo, é infectocontagiosa e neurodermatológica. No Brasil, país protagonista na carga global, há distribuição heterogênea dos casos, sendo a Paraíba um dos estados com altas taxas de detecção. Objetivo: Traçar o panorama da Hanseníase na Paraíba, analisando indicadores de detecção e distribuição espacial dos casos; perfil dos indivíduos afetados no estado, entre 2018 e 2022; e fatores de risco para incapacidades físicas. Metodologia: Estudo ecológico, com dados notificados no estado da Paraíba (2018 a 2022), disponibilizados pela Secretaria Estadual de Saúde. Foram coletados dados de notificação, sociodemográficos e clínico-funcionais. Indicadores para avaliação da magnitude da doença e da qualidade dos serviços foram considerados. Além da análise descritiva, realizou-se análise espacial através do Índice de Moran Global e Local, com representação gráfica via Local Indicators of Spatial Association. Para identificar fatores de risco associados à incapacidade física foram construídos modelos de regressão logística múltipla. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba (parecer 6.272.604). Resultados: Foram notificados 2.291 casos novos na Paraíba. O estado apresentou médias e altas taxas de detecção anual e de proporção de casos novos com Grau de Incapacidade Física 2 no diagnóstico. A análise espacial apontou heterogeneidade na distribuição, com formação de aglomerados e majoritária autocorrelação espacial significativa. O perfil sociodemográfico e epidemiológico mais comum na população geral foi de indivíduos do sexo masculino, pardos, em idade produtiva, com baixa escolaridade; com Hanseníase multibacilar e sem lesões nervosas ou incapacidades físicas. Entre os com incapacidades físicas, idosos foram mais afetados, predominando polineuropatias. Forma Clínica e Número de lesões nervosas foram fatores de risco para incapacidade. Conclusões: Os dados indicam necessidade de articulação de ações de controle, considerando especificidades municipais e públicos-alvo. Sugere-se incluir o olhar à Hanseníase nas ações de Saúde do Homem e da Pessoa Idosa; assim como, capacitação profissional, e implementação de indicadores específicos para em idosos.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }