@MASTERSTHESIS{ 2024:1326067015, title = {Doyerea emetocathartica: espécie vegetal da Caatinga rica em Saponinas apresentou forte atividade analgésica e anti-inflamatória.}, year = {2024}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5241", abstract = "Doyerea emetocathartica é uma planta da família Cucurbitaceae utilizada por comunidades do Nordeste do Brasil para combater inflamações e dor. Este estudo teve como objetivos promover o isolamento e a identificação de compostos químicos oriundos do extrato aquoso (DEAQ) e da fase acetato de etila (FAcOEt) dos caules de D. emetocathartica, bem como avaliar a toxicidade oral aguda, mutagenicidade e as analgésicas e anti-inflamatórias in vivo do DEAQ. Técnicas cromatográficas foram utilizadas para fracionar DEAQ e FAcoEt e Ressonância Magnética Nuclear (RMN) para identificar os compostos. Adicionalmente, espectrometria de massas foi utilizada para determinar o perfil químico do DEAQ. A toxicidade oral aguda foi avaliada por 14 dias após a administração do DEAQ em dose de 2000 mg/kg. Adicionalmente, o teste de micronúcleos em eritrócitos em sangue periférico de camundongos foi realizado. A atividade anti-inflamatória e analgésica do DEAQ foi avaliada nas doses de 25, 50 e 100 mg/kg. A atividade analgésica foi avaliada através do modelo de contorções abdominais induzidas por ácido acético e nocicepção induzida por formalina, enquanto a avaliação anti-inflamatória foi realizada em modelos de edema de pata, peritonite e bolsão de ar induzidos por carragenina. Através das técnicas cromatográficas e espectroscópicas foi possível isolar e identificar as saponinas provenientes de FAcOEt: cayaponosídeo C5B, cayaponosídeo B5, a 6,7 dehidrofevicordina A, cayaponosídeo A5 e o cayaponosídeo D2, enquanto do DEAQ o cayaponosídeo D2. Os resultados dos testes in vivo indicam que não houve indícios de toxicidade oral aguda ou mutagenicidade. DEAQ promoveu analgesia em doses de 50 e 100 mg/kg, diminuindo em 49,6 e 69,6% as contorções. O teste de formalina revelou efeito antinociceptivo predominantemente na fase inflamatória, reduzindo o tempo de lambedura em doses de 50 e 100 mg/kg para 59,7 e 83,6 %, respectivamente. O tratamento com DEAQ nas doses de 25, 50 e 100 mg/kg reduziu a formação do edema de pata em 32,63, 52,93 e 64,43 % em 4 h, respectivamente. No ensaio de peritonite DEAQ reduziu a migração de leucócitos em (37,59 – 66,52%), neutrófilos (36,76 – 66,91%), TNF-α (20,62 – 53,66%) e IL-1β (5,42 - 40,6%). De modo similar, no ensaio de bolsão de ar, as mesmas doses reduziram a migração de leucócitos em 31,08, 58,49 e 76,25%, respectivamente. O isolamento das 29-norcucurbitacinas favorece o desenvolvimento de novas pesquisas visando avaliar o perfil tóxico e farmacológico dessa classe de moléculas. Os resultados obtidos pelos ensaios in vivo indicam que o DEAQ apresenta potencial atividade analgésica e anti-inflamatória com possível envolvimento do cayaponosídeo D2, destacando-se a baixa toxicidade aguda pela dose e via utilizada.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - PPGCF}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS} }