@MASTERSTHESIS{ 2024:215766164, title = {APLICABILIDADE DA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA PARA QUANTIFICAR A TEMPERATURA FACIAL DURANTE A MASTIGAÇÃO}, year = {2024}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5176", abstract = "A Termografia Infravermelha é uma técnica de imagem útil, indolor, não invasiva e não ionizante que detecta a distribuição do calor da superfície corporal, registrando e transformando em imagens a radiação infravermelha emitida pela pele e que pode contribuir significativamente para auxiliar no diagnóstico e planejamento de inúmeras alterações orofaciais. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a aplicabilidade da Termografia Infravermelha para quantificar a temperatura facial antes e após a mastigação, mensurando a temperatura dos músculos mastigatórios masseter e temporal anterior. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UEPB sob CAAE 80009824.4.0000.5187. Tratou-se de um estudo do tipo transversal analítico e quantitativo, realizado no Laboratório de Termografia Infravermelha (LTI) do Departamento de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB – Campus I. A amostra foi composta por 47 voluntárias de demanda espontânea, recrutadas no Departamento de Odontologia. A pesquisa foi realizada em três etapas: 1ª etapa - Recrutamento/triagem/orientações, 2ª etapa - entrevista e coleta de dados e a 3ª etapa – o exame termográfico propriamente dito, antes e após a mastigação do chiclete Trident® durante 2 minutos. Após a aplicação do questionário Anamnésico de Fonseca e a coleta de dados, os voluntários receberam as recomendações para preparo para a aquisição das imagens termográficas e foram agendados para posterior exame termográfico no LTI da UEPB. A aquisição das imagens foi realizada através de uma câmera térmica portátil de sensor infravermelho FLIR T650sc Infrared, a uma distância de 80 cm do voluntário, em três momentos. Primeiramente, quando o voluntário chegou ao laboratório, num segundo momento, após mastigar por 2 minutos o chiclete, e no terceiro momento, 20 minutos após a segunda intervenção, no período de repouso do músculo. Foram realizadas nove aquisições termográficas para cada voluntário, divididas da seguinte forma: em norma frontal, lateral direita e lateral esquerda em cada momento acima citado. As imagens termográficas foram analisadas por meio do software FLIR Thermal Studio para avaliar termograficamente a influência da mastigação sobre os músculos mastigatórios masseter e temporal anterior. Foram avaliadas 47 voluntárias do sexo feminino com idade média de 27 anos, sendo 51,1% da raça branca. A análise estatística descritiva caracterizou a amostra. Foi selecionada a Análise de Variância de Medidas Repetidas (ANOVA-MR), com o objetivo de avaliar os escores de temperatura muscular antes da intervenção (pré-teste), 2 minutos após a intervenção (pós-teste) e 20 minutos após a intervenção (follow-up), em seguida, utilizou-se o post-hoc de Bonferroni para identificar a diferença entre grupos. O pressuposto de esfericidade foi avaliado por meio do teste de Mauchly. Quando violado, foram aplicadas as correções de Greenhouse-Geisser ou Huynh-Feldt. Para o músculo temporal, como a distribuição normal dos resíduos não foi acatada, utilizou-se o Teste de Fridman e a posteriori o teste de Wilcoxon Signed Rank para avaliar a diferença entre grupos. A maior parte das participantes não apresentaram disfunção temporomandibular (40,4%), e entre aquelas com a disfunção, o grau leve foi o mais frequente (34%). Em relação ao Índice de Massa Corporal (IMC), 27% estavam dentro do peso normal. A mastigação provocou aumento da temperatura na face nas regiões analisadas, que logo após o follow-up, teve uma redução de temperatura. O teste de mastigação aumenta a eficiência diagnóstica do exame termográfico para auxiliar no diagnóstico das DTMs.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }