@MASTERSTHESIS{ 2021:1933713361, title = {Suporte social percebido pelo idosos com diabetes e hipertensão}, year = {2021}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5128", abstract = "O envelhecimento populacional é uma realidade brasileira e internacional. Nos últimos anos, o Brasil passou por um processo de transição demográfica e epidemiológica que ocasionou redução na morbimortalidade por doenças infecciosas e parasitárias e crescimento de doenças crônicas não transmissíveis e múltiplas. O presente estudo se caracteriza como exploratório, descritivo e analítico, com recorte transversal, com objetivo de analisar o suporte social percebido pelo idoso com Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial e, mais especificamente caracterizar o perfil sociodemográfico do idoso e analisar a associação entre apoio percebido e características sociodemográficas verificar as principais fontes de apoio social percebido pelo idoso diabéticos e/ou hipertensos. Foram utilizados dados secundários oriundos da pesquisa “Resiliência, qualidade de vida e fragilidade em idosos adscritos na rede de atenção básica de saúde” realizada em Campina Grande entre 2016 e 2017. No banco de dados, para execução do atual estudo, foi selecionado dados de 371 idosos, com idades de 60 anos e mais, com Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial e que foram acompanhados pelas Unidades Básicas de Saúde do município de Campina Grande-PB. As variáveis para caracterização das condições demográficas e econômicas dos participantes foram selecionadas do questionário demográfico e para mensurar o apoio percebido foram utilizadas as variáveis do Inventário da rede de suporte social. Realizou-se uma análise de regressão linear múltipla (método forward) para mensurar o efeito das variáveis sociodemográficas e sobre os níveis de suporte social percebido. Testes qui-quadrado foram realizados para verificar a associação entre o suporte social percebido e as variáveis estado civil, religião e renda. Constata-se que os idosos incluídos no estudo têm média de idade de 71,34 (± 6,48), 81,4% sexo feminino, 39,9% estado civil casado, 54,2% autodeclarados cabloco/mulato/pardo, 71% aposentados e 27% com renda familiar entre 901,00 e 1.761,00 reais. A análise entre suporte social percebido e variáveis sociodemográficas evidenciou associações significativas entre suporte social percebido e estado civil (c2 (3) = 10,954, p <0,012, V = 0,173); religião (c2 (3) = 10,764, p <0,013, V = 0,172) e renda (c2 (3) = 9,216, p <0,027, V = 0,159). O escore médio total do Inventário de Suporte Social foi de 4,37 (DP = 0,52), demonstrando que os idosos possuem alta percepção de suporte social. Observa-se que as mulheres idosas apresentaram maior nível de apoio social em comparação aos homens (U = 3096,000, z = -2,419, p < 0,01). Porém, o tamanho de efeito foi baixo (r = 0,15). Os idosos que moram com os filhos percebem mais apoio social (U = 6487,500, z = -2,198, p < 0,02, r = 0,14), assim como os idosos que moram com os netos (U = 3769,000, z = -2,503, p < 0,01, r = 0,16), quando comparado com aqueles que não moram. Não foram encontrados resultados estatisticamente significativos entre apoio social, idade e mora sozinho. O estudo da associação entre suporte social percebido e as características sociodemográficas em idosos diabéticos e/ou hipertensos, revelou questões que o idoso enfrenta no transcurso da vida diária e como a percepção do suporte social faz parte da sua vida. Destaca-se, que os idosos perceberam mais apoio familiar, relevando-se como sua principal fonte de suporte social, em seguida os amigos, grupos e profissionais de saúde.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde - PPGPS}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }