@MASTERSTHESIS{ 2024:191025595, title = {Bem-estar subjetivo e insegurança alimentar em pessoas idosas}, year = {2024}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5189", abstract = "O Bem-estar subjetivo (BES) é construto psicológico frequentemente equiparado à noção de felicidade, composto por três componentes principais: a satisfação com a vida, a presença de emoções positivas e a ausência de emoções negativas, que é influenciado por uma variedade de fatores, incluindo as condições de vida e variáveis sociodemográficas. Este estudo teve por objetivo geral analisar a relação entre bem-estar subjetivo e insegurança alimentar em pessoas idosas no estado da Paraíba. A dissertação está estruturada em dois artigos, os quais possuem objetivos específicos, tendo em vista o objetivo geral. O primeiro artigo teve por objetivo caracterizar a presença ou não de insegurança alimentar em pessoas idosas e sua associação com variáveis sociodemográficas. Já o segundo artigo procurou analisar a relação entre bem-estar subjetivo, variáveis sociodemográficas e insegurança alimentar em pessoas idosas. Participaram, de forma não probabilística e acidental, 158 pessoas idosas com idades entre 60 e 88 anos, sendo a maioria da amostra constituídas por mulheres idosas (60,8%). Foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário sociodemográfico; Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) na sua versão reduzida de cinco itens; Escala de Satisfação coma vida e a Escala de afetos positivos e negativos. Os dados foram coletados presencialmente, abordando os participantes em espaços públicos como ruas, praças e também em suas residências. Quanto às análises dos dados, inicialmente, realizou-se uma verificação da distribuição dos dados utilizando o teste de Kolmogorov-Smirnov. Assim, os dados foram analisados através de testes estatísticos não paramétricos (Qui-quadrado (χ2); teste U de Mann-Whitney; Correlação de Spearman). Foi verificado uma prevalência de 51,9% (n=82) de insegurança alimentar entre as pessoas idosas. Ademais, observou-se afirmações positivas para todos os itens da escala. Não foram identificadas diferenças significativas em relação ao gênero, faixa etária e na variável raça/cor. Foi observada associação significativa entre insegurança alimentar e renda, bem como em relação aos níveis de escolaridade. A insegurança alimentar foi mais prevalente no grupo das pessoas idosas com renda até um salário mínimo e aqueles com até 5 anos de escolaridade. Foi identificada uma correlação inversa e moderada entre insegurança alimentar e renda (ρ = -0,36; p < 0,001) e uma correlação inversa e fraca entre insegurança alimentar e níveis de escolaridade (ρ=-0,30; p < 0,001), sugerindo que quanto menor o nível de renda e escolaridade, maior a tendência à insegurança alimentar. Os resultados das análises para a amostra geral (n=158) demonstraram níveis satisfatório para escala de BES e em relação aos fatores. Contudo, verificou-se que diferenças significativas na comparação das medianas por grupos critérios associados às variáveis sociodemográficas e à insegurança alimentar. Foi observada correlação inversa e forte entre insegurança alimentar, o Bem-estar Subjetivo, os Afetos Positivos e a Satisfação com a Vida. Já o fator Afetos Negativos correlacionou-se de forma positiva e forte com a insegurança alimentar. Níveis satisfatórios de felicidade na velhice estão associados à satisfação coma vida. Contudo, condições objetivas da vida, como a fome e baixos níveis de renda, repercutem na satisfação com a vida e na felicidade.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde - PPGPS}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS} }