@MASTERSTHESIS{ 2024:1100814919, title = {Abastecimento de água na cidade de Santa Cruz do Capibaribe-PE: informalidade e desigualdades de acesso}, year = {2024}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5119", abstract = "O principal objetivo deste trabalho é apurar quais as ações que a população de Santa Cruz do Capibaribe-PE adotou para garantir acesso à água. Além desse, também se buscou investigar o que a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) fez para garantir o acesso à água no local de estudo; conferir se houve limitação por parte da população ao acesso à água devido ao valor da tarifa de água, como também ao valor da venda no mercado informal de água; e investigar a existência de conflitos relacionados ao fornecimento e consumo de água, tudo isso partindo do pressuposto de que a população de Santa Cruz do Capibaribe possui difícil acesso à água, assim como a busca pelo acesso à água pelas vias informais devido a uma gestão que acentua as desigualdades já existentes. Para atingir tais objetivos, realizou-se um levantamento bibliográfico, análise de dados estatísticos, visitas de campo, entrevistas, análise de resultados e, por fim, recomendações para a questão do abastecimento e acesso à água em Santa Cruz do Capibaribe. Isso porque o acesso à água tem levantado várias questões nos últimos tempos, e com a falta desse acesso por meio do Estado, abre-se espaço para iniciativa privada, informal e desregular, trazendo consigo a má qualidade da água, valor muito acima do apresentado pelas companhias de água e saneamento para a taxa mínima de água, e tantos outros pontos importantes relacionados ao mercado informal da água. Apesar de Santa Cruz do Capibaribe ser foco de tanto investimento no mercado de confecções, ainda falta infraestrutura, manutenção e acesso à água naquela localidade. Como resultado dessa pesquisa, encontrou-se um modelo de gestão que não atende toda população da cidade por meio da rede, como também utiliza de convênio com pipeiros para abastecer a residência de alguns usuários. O abastecimento de água ocorre, no mínimo, a cada 30 dias via rede, enquanto via caminhão-pipa pode demorar meses. Com a ausência do Estado, o mercado informal de água, gerido, em sua maioria, por famílias, há décadas, se apresenta muito enraizado, de modo que a população desenvolveu a cultura de construção de cisternas para grandes volumes no intuito de se sentirem seguros hidricamente.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }