@MASTERSTHESIS{ 2024:626466590, title = {Avaliação da satisfação de usuários da atenção primária à saúde com o cuidado mediado por telessaúde durante a Pandemia de COVID-19 na Paraíba}, year = {2024}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5100", abstract = "As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em saúde têm sido amplamente utilizadas, e a pandemia da COVID-19 acelerou sua adoção, especialmente no setor da saúde. A tendência é que essas práticas se tornem permanentes nos serviços de saúde. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a satisfação dos usuários da Atenção Primária à Saúde (APS) sobre o atendimento ofertado por meio de TIC na Paraíba durante a pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa, abrangendo todo o estado da Paraíba. A população estudada foi composta por usuários da APS no estado, com uma amostra de 412 usuários distribuídos em 16 municípios. A coleta de dados foi realizada utilizando o Questionário de Avaliação da Satisfação de Pacientes Atendidos via Telemedicina (QAS-Tele), adaptado para esta pesquisa. O questionário foi disponibilizado no Google Forms e aplicado por entrevistadores treinados utilizando tablets. Os dados foram tabulados no Excel e analisados no software estatístico R, com análises descritivas e associações de variáveis. Os resultados mostram que a maioria dos participantes eram mulheres, autodeclaradas pardas, com idades entre 29 e 51 anos, possuindo ensino fundamental completo e residindo em casa própria. O cuidado foi majoritariamente oferecido por profissionais da APS, principalmente para queixas não clínicas e acompanhamento de doenças crônicas, com a maioria dos usuários sendo atendida mais de sete vezes. A ferramenta mais utilizada foi o WhatsApp. Em relação à satisfação geral, 91% dos usuários consideraram o atendimento por telemedicina melhor do que o esperado, e 92,9% estavam satisfeitos com esse tipo de atendimento. A maioria dos participantes (94,2%) não tinha preocupações com a privacidade durante o atendimento, e 65,9% consideraram o atendimento por TIC tão bom quanto o presencial. Quanto à conveniência, 90% afirmaram que economizaram tempo de deslocamento, embora 53,8% disseram não ter economizado dinheiro. No que diz respeito à relação médico-paciente, 87,6% dos respondentes se sentiram confortáveis com o profissional por vídeo, e 85,6% consideraram o atendimento completo. A aceitação da telemedicina foi confirmada por 63,5% dos participantes, que preferiram não perder tempo com deslocamentos para atendimentos presenciais, e 97,3% desenvolveram uma relação de confiança com o profissional. A capacidade de comunicação via telemedicina foi bem avaliada, com 85,6% dos participantes relatando que não tiveram dificuldades para ouvir ou enxergar o profissional e 92,7% conseguindo explicar seus problemas com clareza. Além disso, 95,1% dos respondentes acharam o atendimento de telemedicina bom para si e 91% recomendariam essa modalidade de cuidado. As associações entre variáveis não foram significativas na maioria dos casos. Conclui se que a utilização das TIC para a continuidade do cuidado durante a pandemia foi bem aceita pelos usuários, alcançando um alto percentual de satisfação de maneira uniforme.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }