@MASTERSTHESIS{ 2024:1267592036, title = {Imunoexpressão de proteínas de checkpoint imune (PD-1, PD-L1 e PD-L2) em lesões de células gigantes}, year = {2024}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5043", abstract = "As lesões de células gigantes correspondem a um grupo de processos patológicos, com comportamentos biológicos variados, constituídos por células mononucleadas (CM) mesenquimais e células gigantes multinucleadas (CGM) semelhantes a osteoclastos. Apesar dos avanços no entendimento da patogênese de alguns membros desse grupo, incluindo a lesão central de células gigantes (LCCG), a lesão periférica de células gigantes (LPCG) e o tumor de células gigantes (TCG), diversos aspectos desse processo permanecem incompletamente compreendidos. Pesquisas recentes têm demonstrado a participação de componentes do checkpoint imunológico, com destaque para a proteína de morte celular programada 1 (PD-1) e os ligantes de morte celular programada 1 (PD-L1) e 2 (PD-L2), na osteoclastogênese. Apesar dessas evidências, pouco se sabe sobre a participação dessas proteínas na patogênese das lesões de células gigantes. Diante disso, o presente estudo avaliou a imunoexpressão de PD-1, PD-L1 e PD-L2 em LCCG, LPCG e TCG. A amostra foi composta por 20 casos de LCCG (10 não agressivas e 10 agressivas), 10 casos de LPCG e 10 casos de TCG. Incluíram-se apenas os casos de LCCG com informações clínicas e radiográficas que permitissem a classificação em lesões agressivas ou não agressivas (Chuong et al., 1986). No estudo imunoistoquímico, foram estabelecidos os percentuais de CM, CGM não canibais e CGM canibais positivas (citoplasma e núcleo), em 5 campos de maior imunorreatividade (400×). Os dados obtidos foram analisados estatisticamente por meio dos testes de Mann-Whitney e de correlação de Spearman (p < 0,05). Imunoexpressão citoplasmática de PD-1, PD-L1 e PD-L2 em CM foi observada em todos os grupos, com exceção de PD-1 em LPCG (n=9, 90%). Em PD-L1, os percentuais medianos foram maiores nos TCG em comparação aos outros grupos (p < 0,001). Para PD-L2, houve maior imunorreatividade nas LPCG x TCG (p = 0,049). Em CGM não canibais e canibais, altos percentuais medianos foram observados em todos os grupos. Em PD-1 e PD-L1, nas CGM não canibais, os TCG apresentaram maior imunoexpressão em relação aos outros grupos (p < 0,05). Para PD-L2, observou-se maior imunopositividade em LCCG não agressivas em comparação aos TCG (p = 0,010). Em relação à expressão nuclear, todos os grupos apresentaram baixos percentuais medianos e foram analisados descritivamente. Correlações negativas estatisticamente significativas foram observadas entre as imunoexpressões de PD-1 e PD-L1 nas CGM canibais de LCCG agressivas (r = -0,648; p = 0,043). Como também, no mesmo grupo, foi constatada entre as expressões de PD-1 em CGM não canibais e PD-L1 em CGM canibais (r = -0,691; p = 0,027). Nas LCCG não agressivas, identificou-se correlação positiva estatisticamente significativa entre as imunoexpressões de PD-1 em CGM canibais e e PD-L2 em CGM não canibais (r = 0,658; p = 0,029). Em conclusão, os resultados deste estudo sugerem uma potencial participação das proteínas PD-1, PD-L1 e PD-L2 na patogênese de LCCG, LPCG e TCG. As diferenças no comportamento biológico de LCCG agressivas e não agressivas, no entanto, parecem não estar relacionadas à expressão dessas proteínas envolvidas no checkpoint imune. Por outro lado, a maior expressão de PD-1 e PD-L1 em CGM não canibais, associada à superexpressão de PD-L1 nas CM, poderia contribuir para o comportamento mais agressivo dos TCG.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }