@MASTERSTHESIS{ 2023:1781711973, title = {Transtorno de ansiedade em mulheres de um distrito rural do nordeste brasileiro.}, year = {2023}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4992", abstract = "O estudo pretendeu compreender os motivos de adoecimento por transtornos de ansiedade em mulheres em um Distrito Rural no Nordeste brasileiro e mais especificamente, investigar os fatores potencializadores do transtorno de ansiedade em mulheres residentes em áreas rurais e analisar as estratégias de enfrentamento adotadas por mulheres com transtornos de ansiedade no seu cotidiano. Trata-se de um estudo de caso, com abordagem qualitativa. O cenário do estudo foi o Distrito de São José da Mata, localizado no município de Campina Grande, Paraíba. As participantes do estudo foram 19 mulheres na faixa etária de 20 a 49 anos, com diagnóstico de transtorno de ansiedade, usuárias do serviço de atenção primária à saúde. Para a coleta de dados, foi utilizada a Escala de Hamilton Anxiety Rating Scale, para identificação do grau de sinais de ansiedade das mulheres com diagnóstico clínico de transtorno de ansiedade, e em seguida foi realizada entrevista semiestruturada. A análise de dados foi realizada à luz da Análise de conteúdo. O perfil sociodemográfico corresponde a mulheres na faixa etária 40 a 49 anos (36,8%), onde (63,2%) são casadas, (63,2) possuem ensino médio completo e renda familiar predominantemente de 1 ou menos de um salário-mínimo (42,1%); a maioria (26,3%), eram trabalhadoras do lar e possuíam filhos. Pode-se identificar que 80% das mulheres possuíam um nível de ansiedade grave. Os relatos das mulheres mostraram que a pressão no ambiente de trabalho ou nas responsabilidades, assim como, as atividades domésticas e/ou cuidado com os filhos; a pressão oriunda da situação financeira; situações traumáticas e as relações familiares conflituosas podem potencializar o nível de ansiedade. As principais estratégias utilizadas no manejo do transtorno de ansiedade pelas mulheres no contexto rural foram a prática de atividade física, redes de apoio, o acompanhamento contínuo com profissionais de saúde mental e a religiosidade. Por fim, é importante a ampliação de estratégias pela rede de apoio psicossocial a mulheres com transtornos de ansiedade, bem como assistência de profissionais de saúde capacitados para o acolhimento, cuidado e a orientação de estratégias que promovam o controle da ansiedade das mulheres na atenção primária à saúde. Ademais, recomenda-se o fomento de pesquisas em contextos rurais de modo que possibilite a implementação de políticas públicas que assegurem o cuidado à saúde mental das mulheres rurais.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde - PPGPS}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS} }