@MASTERSTHESIS{ 2023:807812305, title = {Má oclusão, necessidade de tratamento ortodôntico e qualidade de vida em escolares de 12 a 15 anos}, year = {2023}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4975", abstract = "O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência de má oclusão severa, o tipo de tratamento ortodôntico requerido e o impacto da má oclusão severa na qualidade de vida de escolares de 12 a 15 anos. Realizou-se uma pesquisa transversal, cuja amostra, do tipo probabilística por conglomerados, foi composta por 391 estudantes do ensino fundamental, de escolas públicas do município de Campina Grande/PB. Os dados foram coletados por três examinadores treinados (valores de Kappa interexaminador maior ou igual a 0,96 e intraexaminadores maior ou igual que 0,97), utilizando como instrumentos de coleta de dados um questionário sociodemográfico que continha informações relativas ao estudante (sexo, faixa etária, etnia, ida ao dentista e autopercepção de dentes mal posicionados) e aos pais/responsáveis (escolaridade materna, renda familiar mensal e recebimento de benefício social). A má oclusão e a necessidade de tratamento foram avaliadas pelo Dental Aesthetic Index (DAI), enquanto a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal (QVRSB) foi analisada pelo Oral Health Impact Profile (OHIP). Os dados foram inseridos no software IBM SPSS (versão 24.0 para Windows, IBM Corp., Armonk, NY, USA) e precedeu-se com a análise descritiva e bivariada dos dados (Testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher). A Regressão de Poisson, com um nível de significância de 5% também foi empregada. Dentre os estudantes avaliados, 50,4% eram do sexo masculino, a maioria estava compreendida na faixa etária de 12 a 13 anos (68,8%), pertencia a grupos étnicos não brancos 74,7%, tinha histórico de visita ao dentista (75,7%) e declarou perceber os dentes mal posicionados (65,2%). Houve um predomínio do grupo de mães que possuía oito ou mais anos de estudo (58,0%), viviam com renda familiar mensal de até um salário mínimo (61,9%), recebiam benefício social (53,6%) e estavam inseridos em arranjos familiares do tipo não nuclear (59,0%). A prevalência de má oclusão severa foi de 37,6% e a necessidade de tratamento obrigatório alcançou 19,7% dos adolescentes. No entanto a má oclusão severa foi 8,4% (RP=1,08; IC95%=1,48-2,29; p=0,034) maior entre os adolescentes na faixa etária de 12 a 13 anos e 11,2% (RP=1,11; IC95%=1,43-2,06; p=0,020) maior entre aqueles que perceberam seus dentes mal posicionados. Já o impacto na qualidade QVRSB foi aproximadamente 74% maior no sexo feminino (RP=1,74; IC95% 1,40-2,15), 50% maior quando perceberam seus dentes mal posicionados (RP=1,50; IC95% 1,24-1,81) e 24,3% maior no arranjo familiar do tipo não nuclear (RP=1,24, IC95% 1,01-1,53). No entanto, não houve associação entre a má oclusão severa e a QVRSB (p=0,686). A prevalência de má oclusão severa foi elevada, sobretudo entre os adolescentes mais jovens e naqueles que perceberam os dentes mal posicionados. A QVRSB não foi influenciada pela ocorrência de má oclusão severa, mas sim pelo sexo, autopercepção de dentes mal posicionados e tipo de estrutura familiar.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }