@MASTERSTHESIS{ 2023:1280123221, title = {Membranas baseadas em materiais do tipo Ureasil-Poliéter e argila Laponita contendo glicose para futura aplicação na regeneração óssea}, year = {2023}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4629", abstract = "A cura de lesões ósseas graves com alta complexidade pode ocorrer de forma incompleta. Porém, estudos mostraram que, a glicose exógena aumenta a viabilidade e multiplicação das MSCs, inclusive em situações de hipoxia. Sendo um desafio clínico desenvolver um arcabouço que possa liberar de forma controlada e prolongada a glicose. Assim, o objetivo desse trabalho foi desenvolver uma membrana hibrida baseada no material ureasil-polieter, argila Laponita e glicose, visando a liberação sustentada da glicose. Incialmente foi realizada a produção solução coloidal de Laponita (SCL) e sua caracterização físico-química. Posteriormente, a síntese do precursor híbrido ureasil-poliéter utilizando polímero PEO500 e o IsoTrEOS. Durante o processo sol-gel, a glicose e o SCL foram incorporados ao precursor. Foram realizados testes de viscosidade em diferentes concentrações de gel de Laponita 0,5, 1,0, 1,5, 2,0 e 2,5%. Os resultados em mPa foram 4,8, 7, 1, 70, 8, 400, 8 e 1121,2, respectivamente. A proporção escolhida para a dispersão no material uresil-poliéter foi de 1,5%, já que proporcionou um gel estável, com características próximas de um fluido não newtoniano e maior estabilidade. As características visuais revelaram superfície homogênea, transparência e luminescência. Foram utilizadas diferentes técnicas de caracterização, onde os dados de espectroscopia de infravermelho apresentaram as bandas características dos componentes individuais e na formulação; para o PEO500, destaca-se a banda larga e de média intensidade entre 3695 e 3026 cm -1 referente ao estiramento O-H, presentes nos grupos silanóis localizados nas porções terminais. Para a amostra de Laponita, destaca-se a banda de média intensidade entre 3096 cm -1 e 3072 cm -1 referente ao estiramento O-H de hidroxilas presentes na molécula, observando que essa banda apresenta um pequeno ‘’ombro’’ em 3621 cm-1, sugestivo de ligação de hidrogênio intramolecular de hidroxilas. Para a Glicose, a banda de média intensidade situada em 916 cm -1 que foi assinalada ao estiramento assimétrico de anel glucopiranosil, e a banda em 850 é confirmatória da conformação α anomérica da glicose. O FTIR também não demonstrou alteração significativa nos espectros das misturas, sendo possível inferir que não existem interações químicas. Os difratogramas de DRX demonstram que o material PEO é amorfo, identificado pelo halo amorfo. A glicose revelou ter um sistema cristalino ortorrômbico e grupo espacial P212121 5.40(2) GPa, acima do qual passa por uma transição de fase isoestrutural. Pode-se observar que a Laponita apresenta padrões cristalinos amplos, possivelmente devido ao tamanho dos discos laponícos e sua baixa cristalinidade, foi observado apenas a reflexão em 2θ:28°, o primeiro pico largo presente em torno de 2θ = 5,0º é atribuído ao seu plano cristalino (001) ou espaçamento basal. A formulação final demonstra que os domínios cristalinos desaparecem, tornando o material amorfo. Esses resultados foram corroborados com os dados de DTA, que possibilitou a observação do caráter amorfo do u-PEO500, não apresentar eventos térmicos definidos e/ou visíveis, enquanto a Laponita, possuiu um evento endotérmico de pequena intensidade, visível na faixa de 99,66 ºC provavelmente relacionado a perda de água fracamente ligada à sua estrutura, podendo ser evidenciada a sua resistência térmica. Para a glicose pode ser evidenciada em 161,81 °C um pico endotérmico intenso referente temperatura de fusão do equilíbrio de cristalino do composto. Os resultados de TG demonstram que, a glicose quando incorporada no material híbridos ureasil-poliéter e Laponita apresentou maior resistência térmica uma vez que o sistema iniciou sua degradação em 300 °C. Por fim, os resultados de liberação demonstram que, 20% de glicose foi liberada em 700 min, indicando que esses sistemas têm capacidade de liberar de forma prolongada a glicose. Conclui-se que foi possível o desenvolvimento de um sistema de entrega de glicose, baseado em u-PEO500 e Laponita, capaz de dar suporte ao tratamento de lesões ósseas graves.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - PPGCF}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }