@MASTERSTHESIS{ 2022:1338343938, title = {Aumento do risco de infecção por Covid-19 em função dos fatores socioeconômicos}, year = {2022}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4672", abstract = "Introdução: Os coronavírus emergentes de animais causaram SARS em 2002–2003, MERS em 2012 e COVID-19 em 2019. Mas, ao contrário dos outros dois coronavírus altamente patogênicos, o SARS-CoV-2 altamente transmissível é capaz de sobrecarregar o sistema de saúde, infligir morbidades e mortalidades psicofísicas e perturbar nossas atividades socioeconômicas. No Brasil, dados do início de outubro de 2022, reportam 633.367.061 casos confirmados e 6.584.526 mortes por infecção pelo Sars-CoV-2, o que deixou o país em segundo lugar em relação ao total de óbitos do mundo, ficando atrás somente dos EUA. A alta velocidade de disseminação da doença, sua gravidade, a indiferença aos meios de proteção e prevenção da doença por parte do governo, incluindo a demora na aquisição de vacinas, acendem os desafios de enfrentamento a pandemia em um país cercado por grande desigualdade sociodemográfica e econômica. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo investigar a associação das características sociodemográficas e casos de Covid-19 no município de Baraúna-PB. Também perguntamos se o tipo de vacinação influenciou no resultado do teste. Metodologia: Estudo epidemiológico observacional, analítico, transversal, com abordagem quantitativa. A origem dos dados foi de fonte secundária. Buscou-se informações a partir das variáveis socioeconômicas, situação vacinal, tipo de vacinação e resultados de exames que foram obtidos de 1.020 indivíduos atendidos pelo Centro de Atendimentos para o Enfrentamento a Covid-19 de um município da Paraíba, Nordeste do Brasil. A estatística descritiva foi aplicada para analisar as variáveis categóricas e contínuas. A análise de regressão foi aplicada para identificar potenciais efeitos protetores variáveis de diferentes tipos de vacinas. Resultados: Dos 1.020 indivíduos 486 (47,7%) e 534 (52,3%) tiveram resultado positivo e negativo. Os dados sobre emprego estavam disponíveis para 548 indivíduos, dos quais 395 (72,1%) trabalhavam na agricultura. De todos os indivíduos que trabalham na agricultura e aqueles com outro tipo de trabalho, 200 (75,5%) e 65 (24,5%) tiveram resultado RT-PCR positivo (p < 0,001). Trabalhar na agricultura também foi associado a menores níveis de escolaridade (p<0,001). De todos os 27 indivíduos não vacinados, 24 tiveram um teste de RT-PCR positivo em comparação com 462 (46,5%), de 993 indivíduos vacinados (p <0,001). A primeira vacinação e os esquemas de vacinação foram dependentes da idade e os efeitos protetores de vacinas distintas não foram diferentes. Conclusões: Indivíduos que trabalhavam na agricultura estavam mais ameaçados de infecção por COVID-19. Políticas de saúde mais fortes devem se concentrar na proteção desse grupo populacional vulnerável contra a COVID-19 e outros agentes pandêmicos.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }