@MASTERSTHESIS{ 2022:1156663054, title = {Avaliação do perfil imunoinflamatório sérico em idosos hospitalizados com covid-19 grave}, year = {2022}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4343", abstract = "A doença de coronavírus 2019 (COVID-19) é uma das principais doenças respiratórias emergentes graves em humanos, sendo reconhecida como pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em Março de 2020. A pandemia tem evidenciado a vulnerabilidade dos idosos, principalmente aqueles acima de 75 anos, que apresentam maior probabilidade de desenvolver a doença grave e evoluir para óbito. Numerosos estudos delinearam a ação da patogênese do SARS-CoV-2 com a indução de tempestade de citocinas e quimiocinas durante a fase progressiva da infecção como resultado de uma resposta inflamatória sistêmica descontrolada na senescência. O estudo de novos biomarcadores imunoinflamatórios em idosos é essencial para auxiliar no desfecho do prognóstico em tempo hábil e no manejo desses pacientes. Portanto, este estudo teve como objetivo realizar uma análise do perfil imunoinflamatório sérico em idosos hospitalizados diagnosticados com COVID-19 grave. Foi realizado um estudo de coorte observacional, longitudinal e prospectivo, no hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, entre junho a agosto de 2020. Foram incluídos 92 pacientes com evolução clínica para internação hospitalar diagnosticados com COVID-19 por RT-PCR, classificados em graves ou críticos. Os idosos do sexo masculino com mais de 60 anos de idade (média 67,14) foram os mais gravemente atingidos, como evidenciado pela morbimortalidade significativamente altas nesse grupo. A IL-17A e a quimiocina CXCL9 foram os biomarcadores mais proeminentes correlacionadas à progressão da doença entre as formas clínicas de apresentação da infecção abordadas nesse estudo. Além disso, os níveis mais baixos da quimiocina CXCL9 nos pacientes que foram a óbito estão correlacionados positivamente com RNL. Perfis semelhantes a este estudo de citocinas pró-inflamatórias foram observados por outros pesquisadores, cuja elevação da IL-17 apresentou uma AUC de 0,926, indicando uma capacidade muito boa de distinguir entre casos graves e leves de COVID-19. Com base nos valores preditivos e prognósticos do perfil imunoinflamatório, a IL-17 A e o CXCL9 devem ser incluídos nos testes clínicos de rotina de pacientes com COVID-19. Uma vez que, esses biomarcadores podem ser uma excelente ferramenta para ajudar na elucidação da patogênese da doença, diagnóstico e prognóstico, auxiliando no manejo clínico de pacientes com COVID-19, contribuindo de forma significativa para a diminuição da morbimortalidade.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - PPGCF}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }