@MASTERSTHESIS{ 2018:780426257, title = {Perfil sociodemográfico e capacidade de autocuidado de idosos com plegias por Acidente Vascular Encefálico}, year = {2018}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3336", abstract = "Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é um transtorno decorrente de um desequilíbrio da função do sistema nervoso central, sendo considerada, atualmente, como uma das principais causas de morte em todo o mundo. Suas sequelas favorecem a perda da qualidade de vida com limitações severas e afetam no autocuidado do indivíduo. O Autocuidado é definido por Orem como ações que os sujeitos executam em benefício próprio para a manutenção da saúde, do bem estar e da vida. Objetivo Geral: Analisar o perfil sociodemográfico e a capacidade de autocuidado de idosos com plegias por AVE. Objetivos Específicos: Identificar o perfil sociodemográfico de idosos com plegias por acidente vascular encefálico; Verificar as necessidades de autocuidado desses indivíduos; Verificar a existência de associação entre variáveis sociodemográficas com a necessidade de autocuidado. Métodos: Estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado entre os meses de agosto de 2016 a maio de 2017. Foi utilizada a amostra censitária, totalizando 106 idosos com plegias por AVE, cadastrados em alguma Unidade de Saúde da Família de Campina Grande, Paraíba, Brasil. Os dados foram coletados por meio de entrevistas domiciliares. Foram utilizados dois formulários, um para avaliação das variáveis sociodemográficas e outro, denominado Escala de Avaliação da Competência para o Autocuidado (ASA), destinado à avaliação da capacidade de autocuidado. A análise foi realizada por meio do programa estatístico SPSS. Para investigar as diferenças entre as proporções observadas foi utilizado o Teste de Qui-quadrado (X2) ou o Teste de Fisher. Para estimar a confiabilidade interna da ASA, utilizou-se o coeficiente alfa de Cronbach. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Resultados: Houve predomínio de sujeitos do sexo feminino, com média de idade de 73 anos (+ 8,42 Xmin= 60; Xmax= 97), de cor não branca (65,1%), com credo religioso (98,1%), com escolaridade de até o ensino fundamental II (88,6%), casados ou em união estável (52,9%), renda per capita < 1 salário mínimo (96,1%) e apresentaram tempo do último AVE < 5 anos (57,1%). A confiabilidade interna da ASA foi satisfatória, com valores do coeficiente alfa de Cronbach total de 0,867. Os IPAVE demonstraram menor capacidade para realizar atividades de autocuidado, tais como manter a casa em que mora limpa (56,6%), pedir informações sobre remédios (55,7%), tomar atitudes para proteção (53,8%) e cuidar de si como deveria (50,9%). A maioria dos participantes apresentou regular capacidade de autocuidado (51,9%). Verificou-se associação entre a capacidade de autocuidado e a escolaridade (p = 0,004), o estado civil (p = 0,016) e a idade (p = 0,036). Conclusão: Verificou-se que os fatores sociodemográficos podem interferir na capacidade de autocuidado IPAVE. Desse modo, acredita-se que este estudo contribuiu para a reflexão do impacto dos fatores sociodemográficos na capacidade de autocuidado dos IPAVE, por meio de uma teoria de enfermagem, e pode auxiliar na adequação de políticas públicas e no planejamento das ações de enfermagem apropriadas para as necessidades específicas dessa população.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }