@MASTERSTHESIS{ 2017:141794983, title = {Fatores associados ao declínio cognitivo em idosas praticantes e não praticantes de atividade física}, year = {2017}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3333", abstract = "INTRODUÇÃO: Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o número de idosos no mundo soma mais de 900 milhões. No Brasil, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD), a população idosa representava, em 2012, 12,6% da população. O perfil de doenças que atingem as populações, em decorrência da transição demográfica e epidemiológica, dá destaque às doenças crônicas não transmissíveis e ao comprometimento da função cognitiva nos idosos. OBJETIVO: Investigar os fatores associados ao declínio cognitivo em idosas praticantes de atividade física (PAF) e não praticantes de atividade física (NPAF). MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, com amostra constituída por 71 idosas (35 idosas praticantes de atividade física e 36 não praticantes de atividade física). As variáveis dependentes foram: rastreamento de quadros demenciais, coletadas por meio do Mini Exame do Estado Mental (MEEM), e queixa de memória, avaliada por meio do questionário de medida de queixa subjetiva de memória (MAC-Q). Para testar a correlação entre os escores do MEEM e características socioeconômico-demográficas e situação de saúde das idosas foi realizado o teste de correlação de Pearson e regressão linear bivariada. Para testar a relação conjunta das variáveis independentes sobre a cognição das idosas foi utilizada regressão linear múltipla, por meio do método Stepwise Forward. No modelo final foram consideradas significativas as variáveis que apresentaram valor de p<0,05. Para quantificar os efeitos que as variáveis independentes: nível socioeconômico (NSE), idade, autoavaliação da saúde (AAS), número de doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) e situação conjugal exerceram sob a demência, foram ajustados modelos de regressão pertencentes à classe dos Modelos Lineares Generalizados (MLG), com nível de significância de 5% (p<0,05). Foi realizado teste t de Student para diferença entre duas médias numa amostra não pareada, ao nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: A média de idade das idosas PAF foi de 70,5 anos (±5,1), e das idosas NPAF foi de 72,3 anos (± 7,8). Na identificação dos fatores associados à queixa subjetiva de memória em idosas praticantes e não praticantes de atividade física verificou -se que a AAS está correlacionada positivamente com a pontuação do MAC-Q nos grupos PAF (p= 0,041) e NPAF (p= 0,019). As idosas que não praticavam atividade física apresentaram NSE mais baixo em comparação às que praticavam. Quanto à identificação dos fatores associados à demência em idosas praticantes e não praticantes de atividade física verificou-se que a variável idade apresentou associação significativa negativa com a pontuaç ão do MEEM tanto no grupo PAF (p= 0,004) quanto NPAF (p= 0,024). Observamos, ainda, associação significativa entre os valores médios das variáveis MEEM (p= 0.001) e NSE (p= 0.0004) em ambos os grupos. CONCLUSÕES: A autoavaliação da saúde é um fator que apresenta correlação positiva com a pontuação do MAC-Q em idosas praticantes e não praticantes de atividade física, se mostrando como um fator que pode servir de alerta para a investigação de perdas cognitivas, contribuindo para a detecção precoce de prejuízos cognitivos, e com isso possibilitar a prevenção de agravos futuros. A idade é um fator que está associado aos escores do MEEM em idosas que praticam atividades física, assim como nas que não praticam, sendo observado que quanto maior a idade menor os escores dos MEEM.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }