@MASTERSTHESIS{ 2014:1697934165, title = {Poética de memória n'a Comarca das Pedras, de Hildeberto Barbosa Filho}, year = {2014}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2581", abstract = "Este trabalho tem por objetivo analisar a manifestação e, sobretudo, as significações simbólico-metafóricas que conceituam/tematizam a memória na obra poética do autor paraibano Hildeberto Barbosa Filho. A principal obra do autor escolhida para a pesquisa é o poema-obra A Comarca das Pedras, de 1997, em que a manifestação da memória se dá como presença de uma ausência, caracterizada por uma imagem de outrora bastante modificada pela memória fundida no espelho do imaginário. Essa imagem traz à tona as experiências pregressas arraigadas na alma, configurando a memória como “doída e reinventada”, tematização que se espalha por mais algumas de suas obras. Considera-se que as experiências do passado são simbolicamente transformadas na poesia, possibilitando a criação, a partir da memória, de espaços imaginários, cujas imagens compreendem todo o universo: todos os seres e os mundos e todos os tempos em correspondência, todo o universo conflui para a linguagem poética, que para além de interpretar, revela a nossa condição humana. Além dessas postulações sobre a poesia, ancoradas na crítica de Octávio Paz (2012, 1994, 1990), apoiaremos teoricamente as concepções de memória presentes na obra do poeta paraibano em autores como Santo Agostinho (Confissões), Ricoeur (2007) e Walter Benjamin (1987). As imagens do passado são reconstruídas nos poemas matizando uma percepção da vida que tem na memória a possibilidade de presentificação de uma ausência, possibilitando o revivescimento da própria vida que se vai e se esvai, num jogo tensional entre a perenidade da memória e a dura conscientização da mobilidade temporal que ela suscita. Essa característica paradoxal da memória está imageticamente posta na obra Hildebertiana como pedra. Esse símbolo sugere a abertura de amplas possibilidades significativas tanto da memória quanto da própria vida e do próprio fazer poético. As possibilidades da memória, enquanto símbolo pétreo na obra Hildebertiana, podem ser duplamente consideradas como manifestação memorial e como tematização metafórica", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI}, note = {Centro de Educação - CEDUC} }