@MASTERSTHESIS{ 2014:1382171635, title = {Avaliação do complexo íntima-média da carótida pela ultrassonografia e sua relação com o escore Pathobiological Determinants of Atherosclerosis in Youth}, year = {2014}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2345", abstract = "A doença aterosclerótica inicia-se na infância e adolescência tendo como desfecho, condições de alta morbi-mortalidade como infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico e doença arterial periférica. Na busca de identificar indivíduos com alta probabilidade em desenvolver doença cardiovascular, foram elaborados os escores de risco para estratificação do risco cardiovascular. Na adolescência existe o escore Pathobiological Determinants of Atherosclerosis in Youth, pouco utilizado no Brasil. O espessamento do complexo íntima-média da carótida, avaliado pela ultrassonografia, é tido como achado de doença aterosclerótica subclínica. Porém, não existe consenso na literatura sobre um ponte de corte para considerar a presença dessa condição. O estudo teve como objetivo avaliar a prevalência do espessamento do complexo íntima-média da carótida, através do percentil 75 e do escore-Z, em adolescentes escolares e sua relação com o escore PDAY. MÉTODO: Estudo transversal, quantitativo, desenvolvido em escolas públicas de ensino médio de Campina Grande, Paraíba, Brasil, durante setembro de 2012 a junho de 2013, envolvendo 512 adolescentes entre 15 e 19 anos. Foram avaliadas variáveis sócio-demográficas (idade, sexo, cor da pele, classe econômica e escolaridade materna); clínicas, antropométricas, bioquímicas e comportamental, que compõem o escore PDAY (glicemia de jejum, HbA1c, colesterol HDL e N-HDL, pressão arterial, IMC e tabagismo). O espessamento do complexo íntima-média da carótida foi avaliado através de exame ultrassonográfico sendo adotado dois pontos de corte: valores maiores ou iguais ao percentil 75 e valores maiores ou iguais a escore-Z 2+. Para avaliação de associação entre o espessamento do complexo íntima-média da carótida e variáveis sócio-demográficas, clínicas, antropométricas, bioquímicas e o escore PDAY foi realizado o teste do qui-quadrado. Para verificar a associação independente de cada característica com a presença ou ausência do espessamento da camada íntima-média, considerada como variável dependente dicotômica, e as variáveis independentes (componentes do escore PDAY, tabagismo e estado nutricional) foi construído um modelo de regressão logística multivariado. As análises foram realizadas no SPSS 22.0 e considerou-se um nível de significância de 5%. RESULTADOS: O espessamento da carótida esteve presente em 25,0% quando utilizado como ponto de corte o percentil 75, e de 4,3% pelo escore-Z, e o risco cardiovascular elevado em 10,1% dos adolescentes avaliados. Independente do critério observado, não houve associação do espessamento da carótida com o sexo (p>0,05). Quando avaliado pelo percentil, mostrou associação apenas a um dos seus componentes, o IMC>30 (p=0,005). Por outro lado, as medidas elevadas do complexo íntimamédia da carótida, pelo escore-Z, estiveram associadas a pressão arterial sistólica elevada (p=0,024), colesterol não-HDL elevado (p=0,039) e aqueles com o escore PDAY classificado como alto risco (p=0,003). Após ajuste do modelo, o escore PDAY alto mostrou-se um fator de risco independente para a presença de espessamento da carótida, com uma chance 4 vezes maior de apresentar essa condição quando comparado com aqueles de baixo risco. CONCLUSÃO: A avaliação do espessamento do complexo íntima-média da carótida pela ultrassonografia utilizando como ponto de corte o escore-Z, apresentou associação com o escore Pathobiological Determinants of Atherosclerosis in Youth.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }