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Campo DCValorIdioma
dc.creatorDantas, Millena Nunes-
dc.contributor.advisor1Barbosa, José Etham de Lucena-
dc.contributor.advisor-co1Azevedo, Daniele Jovem da Silva-
dc.contributor.referee1Ceballos, Beatriz Susana Ovruski de-
dc.contributor.referee2Cordeiro, Raquel da Silva-
dc.date.accessioned2022-02-14T13:18:05Z-
dc.date.issued2021-01-22-
dc.identifier.citationDANTAS, Millena Nunes. Efeitos do ciclo de intermitência na dinâmica da comunidade fitoplanctônica em rios semiáridos. 2021. 66f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental - PPGCTA) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2022.por
dc.identifier.urihttp://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4108-
dc.description.resumoEm rios intermitentes, há dois eventos naturais de perturbações hidrológicas: a seca e a cheia, os quais ocorrem de maneira alternada e exercem um papel importante no funcionamento do sistema. A seca provoca o influxo hídrico no leito do rio, podendo reduzir a biodiversidade aquática local. A cheia também atua de diferentes formas na composição das comunidades aquáticas de rios intermitentes. Perante o exposto, este trabalho objetiva: avaliar o efeito do regime hidrológico (seca e chuva) sobre a dinâmica estrutural e funcional da comunidade fitoplanctônica em rios semiáridos com regime intermitente. Quatro rios intermitentes semiáridos foram avaliados: Boa Vista, Gurinhém, Gurinhenzinho e Paraíba. As amostragens da seca ocorreram nos meses de setembro, outubro e novembro de 2018, e da cheia em junho, julho, agosto e setembro de 2019. Em ambos os períodos houve variações significativas na riqueza de espécies para os rios Gurinhém (PERMANOVA: F1,30 = 17,14; p = 0,001) e Gurinhenzinho (PERMANOVA: F1,30 = 7,86; p = 0,014) não sendo detectadas diferenças para o rio Boa Vista e Paraíba. A diversidade estimada pelo índice de Shannon Wiener não apresentou diferenças significativas para os rios entre as fases analisadas. Avaliando a distribuição dos grupos funcionais (GF’s) nos rios, observamos que nenhum deles apresentou diferenças significativas em relação a biomassa entre as fases de seca e cheia (PERMANOVA: F1,14= 1,096; p= 0,362). Durante o estudo, três grupos foram dominantes em relação a biomassa: Bacillariophyta, Chlorophyta e Cyanophyta. O GF mais representativo em termos de biomassa foi o D, em ambas as fases hidrológicas, seguida de C e P. O agrupamento dos GF’s C, P e D nos rios estudados, ocorreu, provavelmente, pela seleção de formas mais resistentes às condições de turbulência impostas pelos ambientes lóticos. Houve o aumento nas concentrações de STD durante a fase cheia. Isto é esperado, uma vez que o aumento do escoamento superficial decorrente das chuvas promove o aporte de substâncias orgânicas e inorgânicas no sistema. Os resultados indicam que a pluviosidade foi um fator determinante para ocasionar um aumento nas concentrações de sólidos totais dissolvidos e diminuição nas concentrações de clorofila-a. A diminuição da transparência da água em função das altas concentrações de STD podem ter favorecido a ocorrência dos GF’s D, P e C e pode ter sido determinante para as diferenças na riqueza das espécies fitoplanctônicas nos rios entre as fases de seca e cheia.por
dc.description.abstractEm rios intermitentes, há dois eventos naturais de perturbações hidrológicas: a seca e a cheia, os quais ocorrem de maneira alternada e exercem um papel importante no funcionamento do sistema. A seca provoca o influxo hídrico no leito do rio, podendo reduzir a biodiversidade aquática local. A cheia também atua de diferentes formas na composição das comunidades aquáticas de rios intermitentes. Perante o exposto, este trabalho objetiva: avaliar o efeito do regime hidrológico (seca e chuva) sobre a dinâmica estrutural e funcional da comunidade fitoplanctônica em rios semiáridos com regime intermitente. Quatro rios intermitentes semiáridos foram avaliados: Boa Vista, Gurinhém, Gurinhenzinho e Paraíba. As amostragens da seca ocorreram nos meses de setembro, outubro e novembro de 2018, e da cheia em junho, julho, agosto e setembro de 2019. Em ambos os períodos houve variações significativas na riqueza de espécies para os rios Gurinhém (PERMANOVA: F1,30 = 17,14; p = 0,001) e Gurinhenzinho (PERMANOVA: F1,30 = 7,86; p = 0,014) não sendo detectadas diferenças para o rio Boa Vista e Paraíba. A diversidade estimada pelo índice de Shannon Wiener não apresentou diferenças significativas para os rios entre as fases analisadas. Avaliando a distribuição dos grupos funcionais (GF’s) nos rios, observamos que nenhum deles apresentou diferenças significativas em relação a biomassa entre as fases de seca e cheia (PERMANOVA: F1,14= 1,096; p= 0,362). Durante o estudo, três grupos foram dominantes em relação a biomassa: Bacillariophyta, Chlorophyta e Cyanophyta. O GF mais representativo em termos de biomassa foi o D, em ambas as fases hidrológicas, seguida de C e P. O agrupamento dos GF’s C, P e D nos rios estudados, ocorreu, provavelmente, pela seleção de formas mais resistentes às condições de turbulência impostas pelos ambientes lóticos. Houve o aumento nas concentrações de STD durante a fase cheia. Isto é esperado, uma vez que o aumento do escoamento superficial decorrente das chuvas promove o aporte de substâncias orgânicas e inorgânicas no sistema. Os resultados indicam que a pluviosidade foi um fator determinante para ocasionar um aumento nas concentrações de sólidos totais dissolvidos e diminuição nas concentrações de clorofila-a. A diminuição da transparência da água em função das altas concentrações de STD podem ter favorecido a ocorrência dos GF’s D, P e C e pode ter sido determinante para as diferenças na riqueza das espécies fitoplanctônicas nos rios entre as fases de seca e cheia.por
dc.description.provenanceSubmitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2022-02-11T12:55:48Z No. of bitstreams: 1 PDF - Millena Nunes Dantas.pdf: 2049388 bytes, checksum: b257242d99ede77519de6e39ac80a737 (MD5)eng
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dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Estadual da Paraíbapor
dc.publisher.departmentPró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGPpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUEPBpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental - PPGCTApor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectComunidade fitoplanctônicapor
dc.subjectRios intermitentespor
dc.subjectPerturbação hidrológicapor
dc.subjectPluviometriapor
dc.subject.cnpqENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIApor
dc.titleEfeitos do ciclo de intermitência na dinâmica da comunidade fitoplanctônica em rios semiáridospor
dc.typeDissertaçãopor
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